Sobre o Autor
Leonardo de Matos é autor do livro "Quebrei".
Parte 1 / Sebrae SP
Leonardo de Matos, ex-empresário nas áreas de hotel, lavanderia, indústria de confecção, lojas de atacado e lojas de varejo no ramo de moda. Formado em Direito, não exerceu o título. Durante os 20 anos nos quais foi empresário, fez centenas de cursos e leu dezenas de livros sobre o assunto empreendedorismo. Agora, trabalha para ser um empreendedor. Atualmente, atua em vendas na marca de roupas O Bonitão, é criador dos clipes musicais do canal infantil do personagem Super Bagunça, criador dos personagens infanto-juvenis TvTronics e tem livro infantil publicado. Está se especializando em Comunicação e Marketing e não pretende parar os estudos. Apresentará tese de mestrado usando sua pesquisa feita com empreendedores antes do início da empresa até seus primeiros doze meses de atividade. Aplica palestras para disseminar sobre o dia a dia do empreendedor e as ideias centrais deste livro. Sua história de fracasso o deixou mais cauteloso e hoje planta o futuro para colher o presente.
Contato: leonardodematos@uol.com.br
Sobre o Livro
Quebrei – guia politicamente incorreto do empreendedorismo, trata o “risco”, “fracasso”, ilusão” e “armadilha” no empreendedorismo.
Apresenta a trajetória do autor, desde as iniciativas corajosas aos momentos de aflição de onde tirou lições que são passadas ao leitor. Para Leonardo, há um contingente empreendendo atualmente sem critério, sem treinamento, sem estudo de mercado e sem o menor conhecimento do que é ser um devedor no mercado.
“Muita gente acha que é suficiente saber fazer uma atividade. Não é verdade. As pessoas não buscam conhecimento sobre gestão. Sair da faculdade e empreender é um tiro no pé. Não existe idade para isso, mas, maturidade conta pontos na tomada de decisões”, alerta.
“Diferentemente de outros países, no Brasil não há cultura empreendedora. E nem todo mundo nasceu para empreender”, garante Leonardo. Na opinião do autor, o empreendedorismo tem feito mais vítimas do que vitoriosos.
Em Quebrei, o empreendedorismo é mostrado como muito mais arriscado do que aplicar na bolsa de valores, pois, é o dono do negócio quem trabalha para o dinheiro e, muitas vezes, paga-se muito e não há retorno.
“Por que hoje em dia ser funcionário é motivo de depressão? Funcionário aprende com o negócio do outro. É o melhor jeito de se aprender a fazer. Os conflitos de hoje são: vou trabalhar para o outro? Sim, por que não?”, questiona.
Em resumo, o escritor chega a conclusão que não vale a pena empreender no país, pelos juros abusivos e pelo não incentivo governamental.